DoubleTree by Hilton Foz recebe o ex-zagueiro Edmílson, que foi titular da seleção brasileira
“O futebol é uma verdadeira escola para mim, ele me educou, ensinou valores como resiliência e competitividade”

O DoubleTree by Hilton Foz, recebeu recentemente, Edmílson Moraes, mais conhecido como Edmílson, ex-zagueiro, que foi titular da seleção brasileira que venceu a Copa do Mundo de 2002, disputada na Coreia do Sul e no Japão, o craque está cumprindo sua agenda profissional em Foz do Iguaçu e aproveitando para relaxar. O pentacampeão mundial conversou com a assessoria de imprensa do hotel e falou sobre a carreira, família, viagens, Foz do Iguaçu e fãs.
Ao sair do elevador do hotel, Edmílson foi reconhecido pelos fãs que pediram para tirar fotos e conversar rapidamente, sempre muito solícito, atendeu a todos com muito carisma. Edmilson faz parte da história do futebol brasileiro e mundial, sempre é abordado pelos seguidores. “A minha posição na vida nunca mudou minha essência de ser, e a retribuição de carinho que recebo dos fãs é a gratidão, lido com isso com muita naturalidade”.
Quando questionado sobre a hora de desligar-se da carreira, o ex-atleta ressaltou que a decisão de se desligar é, sobretudo, baseada na sua condição física e emocional, o que tem um grande impacto. “O futebol moderno exige muito do corpo, com calendários intensos de jogos durante a semana. As pressões das competições são grandes. O atleta precisa lidar com todas essas demandas até chegar ao auge de sua experiência e inteligência dentro de campo. Infelizmente, chega um momento em que ele precisa parar e encerrar sua carreira”.
Edmílson reconhece que conciliar seus compromissos profissionais e pessoais não foi uma tarefa fácil. Ele relata que, desde seu casamento aos 23 anos, teve que lidar com uma agenda lotada, que incluía viagens constantes, treinos e jogos em diferentes partes do mundo. Para enfrentar essas demandas, ele destaca a importância do apoio da família. Segundo Edmílson, a presença e o suporte de pessoas próximas são fundamentais para passar pelas renúncias necessárias para se dedicar ao esporte.
“A rotina intensa no futebol não permite folgas em feriados ou finais de semana, o que demanda sacrifícios pessoais, no entanto, a compensação vem através dos salários, que são satisfatórios”. Mas sem o suporte emocional e presença da família nos momentos de vitória e derrota, Edmílson afirma que seria impossível manter a qualidade de vida”.
Como jogador profissional, ele viajou para mais de 70 países, mas suas viagens geralmente se resumiam a aeroportos, hotéis e estádios. Agora, com mais tempo na cidade, ele quer aproveitar ao máximo tudo o que Foz do Iguaçu tem a oferecer. Ele já teve a oportunidade de visitar as famosas Cataratas do Iguaçu e a usina hidrelétrica de Itaipu Binacional em uma visita anterior em 2011. No entanto, agora ele está animado para explorar todos os outros atrativos turísticos da cidade. “Foz é uma cidade que atrai turistas do mundo todo, agora que estarei mais tempo na cidade, quero conhecer todos os atrativos turísticos”.
O futebol é uma verdadeira escola para mim. Ele me educou, ensinou valores como resiliência e competitividade, e me proporcionou a oportunidade de ganhar dinheiro e adquirir bens. Além disso, o futebol possui um valor enorme em termos de impacto na educação e saúde. Não se trata apenas de entrar em campo e chutar a bola para o gol. Há diversos aspectos cognitivos envolvidos, como inteligência, estratégia, saber defender e atacar no momento certo. O futebol nos ensina a lidar com derrotas e vitórias, e essa capacidade de superação é extremamente importante na vida.
Mesmo após deixar a minha carreira profissional, o atleta continua jogando futebol com os amigos. “Participar de jogos fora do país e de partidas comemorativas é algo que me diverte e me faz passar o tempo de forma prazerosa. Portanto, estou sempre treinando para não perder o ritmo e aproveitar ao máximo essa brincadeira de bola”.
Seleção Brasileira – A seleção brasileira é a cereja do bolo, essa dificuldade em ganhar uma copa do mundo tem vários fatores, não é só os jogadores e treinadores, quando você não tem um resultado positivo por um longo período, como é o caso da seleção brasileira de hoje, a uma variação de coisas que fazem não dá certo no final. Se eu falar que seria apenas um ponto, estaria sendo omisso, tem vários casos que realmente identifica que o Brasil não está fazendo bem o futebol, começando por quem organiza.
Acredito que, atualmente, muitos jogadores não têm essa mesma conexão com a seleção. Parece que estão mais preocupados com seu próprio status e sucesso individual do que em servir ao país. Com as mídias sociais e o aumento da exposição dos jogadores, eles são constantemente avaliados pelo valor que trazem aos seus clubes e patrocinadores. Isso acaba influenciando na sua entrega em campo, já que muitos têm a garantia financeira, independentemente do resultado do jogo.
No passado, quando os salários eram mais modestos, os jogadores tinham uma motivação extra para se destacar e mostrar seu valor. Isso refletia no desempenho da equipe como um todo, resultando em resultados positivos. É importante lembrar que cada geração tem suas particularidades e mudanças, é injusto comparar o passado com o presente, pois cada época possui suas próprias demandas e desafios.
A seleção brasileira deve ser vista como uma oportunidade única de representar o país e honrar a camisa amarela. É necessário que os jogadores compreendam essa responsabilidade e se dediquem ao máximo em campo, independentemente do valor que recebem. A seleção é muito mais do que status e individualidade, é um símbolo de orgulho nacional. Alguém que amava muito essa camisa amarela, era o Zagalo, ele levou essa mensagem, a camisa da seleção brasileira é como se fosse uma pele dele.
“É um orgulho imenso representar a seleção brasileira em uma competição tão importante como a Copa do Mundo. Saber que milhões de pessoas estão torcendo por nós, apaixonadas pelo futebol e pelo país, é uma motivação extra para dar o nosso melhor em campo. Sei que o futebol mexe com as emoções das pessoas e as vitórias trazem alegria e felicidade para todos. Quando você ouve o hino nacional, eu pensava nas dificuldades que eu tive até chegar lá e as dificuldades que o brasileiro tem, e mesmo assim segue torcendo e amando a seleção”.
A palavra é representar sua nação, como se fosse um soldado indo para uma batalha e não pode ter derrota, aqui no Brasil só se valorizam as pessoas quando elas têm conquistas. O futebol é um esporte imprevisível e que nem sempre os resultados são favoráveis. É importante lembrar que mesmo em caso de derrota, o carinho e apoio da torcida brasileira é inabalável. No Brasil só se valorizam as pessoas quando elas têm conquistas.
Fiz muitos amigos em Foz, a equipe do DoubleTree by Hilton é muito receptiva, sempre se esforçando para proporcionar uma experiência acolhedora e amigável para todos, senti aqui hospitalidade, família, crianças, colaboradores, tenho passado dias bem agradáveis por aqui. Finalizou o pentacampeão do mundo.
(Texto e Fotos: Ismael Filadelphi / Assessoria de Comunicação DoubleTree by Hilton Foz)



